domingo, 10 de abril de 2011

Pré-Modernismo - Monteiro Lobato

O Pré-Modernismo é um movimento literário, mas que não constitui verdadeiramente um estilo, e sim uma transição entre as tendências modernas européias e o Modernismo, a se desenrolar no Brasil com a Semana de Arte Moderna, em 1922. Portou atores com estilos levemente diferenciados, uns com raízes nos movimentos anteriores, outros rumando para mudanças drásticas.

Um dos principais autores do Pré-Modernismo é Monteiro Lobato que foi um dos autores que se preocupavam em mostrar o Brasil que a população não conhecia em suas obras. 


Monteiro Lobato nasceu no dia 18de abril em 1882 em Taubaté.


Filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Lobato recebe o nome de José Renato Monteiro Lobato, que por decisão própria modifica mais tarde para José Bento Monteiro Lobato desejando usar uma bengala do pai gravada com as iniciais J. B. M. L.



Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô.  Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.


Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. 


Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil. 

Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras. 

No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

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