A palavra crônica deriva do Latim chronica que significava, no início do cristianismo , o relato de acontecimentos iam acontecendo conforme os fatos. Era, portanto, um breve registro de eventos.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris.
Tipos de Crônica:
Humorista, Poética,narrativo-descritivo Memorialista,dissertativa descritiva,narrativa
Crónica Descritiva:
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa:
Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa:
Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva:
É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
Crônica Humorística:
Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.
Crônica Lírica:
Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.
Crônica Poética:
Apresenta versos poéticos em forma de crônica.
Crônica Jornalística:
Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc.
Crônica Histórica:
Baseada em fatos reais, ou fatos históricos.
Manuel Bandeira
Nasce no dia 19 de abril de 1886 em Recife.
Um poeta, crítico, professor de literatura e tradutor brasileiro: Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho.
Manuel é considerado parte da geração da literatura moderna brasileira, sendo o seu poema “Os sapos” o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Junto com escritores como João Cabral de Melo Neto e Paulo Freire, representa o que há de melhor na produção literária pernambucana. Parte de sua família era advogada (entre avôs e tios).
Ele e sua família foram para o Rio de Janeiro, em função do trabalho do pai. Após terminar seu curso de humanidades, foi para São Paulo, fazer arquitetura, mas interrompeu por conta de uma tuberculose.
Para se tratar buscou repouso em Campos do Jordão. Com a ajuda do pai, reuniu as economias e foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Cladavel.
Aos seus 87 anos de idade, na Paraíba, ele falece de hemorragia gástrica. Manuel Bandeira foi sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras.
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