terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aristóteles

 Filósofo grego, um dos maiores pensadores de todos os tempos.
384 a.C. – 322 a.C. 

Nasceu em Estagira, na península macedônica da Calcídica,filho de Nicômano, amigo e médico pessoal do rei Amintas 2°, pai de Filipe e avô de Alexandre, o Grande.
Mudou-se para Atenas quando tinhas seis 16 ou 17 anos, estudou na academia de Platão até a morte do mestre, no ano de 347 a.C.
Depois de se casar com Pítias, sobrinha do tirano local que é assassinado, fugiu para Mitilene, na ilha de Lesbos onde foi convidado para a Corte da Macedônia, que durante três anos, exerceu o cargo de tutor de Alexandre, mais tarde "o Grande".
Por volta de 355 a.C. voltou a Atenas, fundando uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, de onde recebeu seu nome de "Liceu". 
Depois de um tempo mudou o nome para Peripatética e que  tornava-se a escola rival e ao mesmo tempo a verdadeira herdeira da Academia platônica.
Alexandre morre em 323 a.C., e o imenso império por ele erguido esfacelou-se. 
Malvisto pelos atenienses por sua origem macedônica, foi acusado de "ateísmo" ou "impiedade". Para não ter o mesmo fim de Sócrates, condenado ao suicídio, exilou-se voluntariamente em Cálcida, na ilha da Eubéia, onde morreu um ano depois..

Suas investigações filosóficas deram origem a diversas áreas do conhecimento. Entre outras, podem-se citar a biologia, a zoologia, a física, a história natural, a poética, a psicologia, sem falar em disciplinas propriamente filosóficas como a ética, a teoria política, a estética e a metafísica.


"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete"


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Niccolò Tartaglia


Niccolò Tartaglia 
1499- 1557

Tartaglia nasceu em Bréscia, Itália. 
Ainda criança feriu-se durante uma batalha (quando os franceses invadiram sua cidade) e ficou com um problema de fala. 
Deram-lhe o apelido de Tartaglia (que significa gago) e ele manteve o nome pelo resto da vida. 
Tornou-se professor e por fim diretor de uma escola.
Em 1534, mudou-se para Veneza. 
Lá trabalhou na resolução das raízes das equações polinomiais.
Maior conquista Tartaglia matemática foi a solução para equações cúbicas. 
Em 1539, Cardano convenceu Tartaglia a compartilhar seus segredos para a resolução das cúbicas. 
Tartaglia o fez, com a condição de que Cardano não as publicasse até que Tartaglia publicasse seus resultados. 
Cardano o traiu e publicado a solução como se fosse sua. 
Tartaglia sentiu-se ultrajado e o atacou verbalmente, mas não encontrou apoio porque Cardano tinha o apoio popular. 
Tartaglia contribuiu em outras áreas da ciência também. 
Seu modelo balístico determinou que a extensão teórica máxima de projetéis era obtida por um ângulo de 45 graus. 
Além disso, realizou trabalhos desenvolvendo novos resultados e idéias em importantes áreas de pesquisa e de confecção de mapas.  

Em Matemática, uma equação cúbica ou equação do 3º grau é uma equação polinomial de grau três.

Um exemplo é a equação:
2x3 − 4x2 + 3x − 4 = 0

Doravante usaremos a seguinte notação para a equação do terceiro grau:
α3x3 + α2x2 + α1x + α0 = 0, sendo α3, α2, α1, α0 constantes.

Suporemos sempre que α3 é diferente de zero, pois caso contrário não seria uma equação de grau três. 
Observe que, como sempre é possível dividir a equação por α3, pode-se supor que o coeficiente de x3 é igual a 1.



Gráfico de um polinómio cúbico:
y = x3/4 + 3x2/4 − 3x/2 − 2
= (1/4)(x + 4)(x + 1)(x − 2)




Mário de Sá-Carneiro


Escritor Modernista Brasileiro.
1890-1916

Mário de Sá Carneiro nasceu em Lisboa, em 1890. Foi poeta, contista e ficcionista português, uma das maiores figuras do Modernismo em Portugal.
Quando tinha seus 2 anos de idade, sua mãe morre e, em 1894 seu pai saiu para um vida de viagens, deixando-o com seus avós.
Começou a escrever poesias com 10 anos de idade.
Seus primeiros poemas publicados foram Dispersão, em 1914, o mesmo ano da novela
A confissão de Lúcio. Quando retorna a Portugal em 1925 lançou a revista Orpheu em parceria com Fernando Pessoa, seu mentor e a maior expressão do modernismo  naquele país.            
De volta a Paris, é obrigado a largar seus estudos por crise moral e financeira.
Suicidou-se em Paris.
Mas antes de sua morte, enviou seus poemas inéditos a Fernando Pessoa, publicados em 1937 sob o título Indícios de Ouro.


Trechos de alguns de seus poemas:

Álcool
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraiso? ...
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial eu me eternizo?

Nem ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
E só de mim que ando delirante-
Manhã tão forte que me anoiteceu.

Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

Sete canções de declínio
Meu alvoroço de oiro e lua
Tinha por fim que transbordar...
- Caiu-me a Alma ao meio da rua,
E não a posso ir apanhar!